DINÂMICA: EU SOU EU





Atividade: Eu sou eu

Objetivos:
·     Reconhecer os hábitos, atividades, valores, vícios (os sabotadores) que nos impedem o progresso individual.
·     Perceber que o melhoramento íntimo advém da renovação de hábitos e atividades, através de um trabalho processual, engendrado pelo autoconhecimento.

Material necessário: equipamento de som, papel e lápis.
Primeiro momento:
  1. Entregar papel e lápis a cada pessoa.
  2. “Nessa folha de papel, escreva lá no alto EU SOU...” e escreva dez virtudes/qualidades pessoais. Esse papel é seu, pode escrever a vontade.
  3. Deixar tocando uma música suave, durante o tempo em que as pessoas escrevem.
  4. Em seguida, pedir que escrevam aquelas virtudes que gostariam de conquistar, que pretendem conquistar.

Segundo momento:
  1. Em seguida, divididos em 5 grupos, irão participar de um circuito, dividido em cinco espaços, onde irão experimentar através dos sentidos os sabotadores internos. Sugestão de sabotadores: ansiedade, medo, orgulho, vaidade, egoísmo, inveja, solidão, autoritarismo, posse, entre outros. Cada grupo irá ficar em um espaço e depois trocar até passarem por todos os espaços.
  2. Ao final do circuito, pedir que escrevam em um pedaço de papel seu nome e o sabotador que mais o impede/dificulta no alcance das virtudes que deseja conquistar.

Terceiro momento:
  1. Dividir em subgrupos de acordo com a escolha dos sabotadores e pedir que discutam a partir dos seguintes questionamentos:
         Porque escolhi este sabotador?
         Qual relação este sabotador tem com o alcance das minhas virtudes e minhas dificuldades?
         Eu me sinto bem tendo este sabotador interno? Por quê?
         De que forma este sabotador interfere na minha vida?
         O que fazer para superar estes sabotadores?
8. Apresentar as conclusões para o grupão, concluindo que só poderemos mudar se conhecermos e compreendermos os nossos sabotadores internos, que são os grandes vilões para o permanecer. Desenvolver a ideia de como esses sabotadores nos aprisionam e nos moldam, trabalhando o conceito de homens-aparência e homens-espelho e como o autoconhecimento nos liberta a caminho da evolução espiritual.

Conceitos importantes para o desenvolvimento da atividade:

Homens-aparência – “A desordenada preocupação por adquirir, a qualquer preço, equipamentos, veículos, objetos da propaganda alucinada, a ansiedade para estar bem-visto e acatado no meio social, o tormento para vestir-se de acordo com a moda exigente, a inquietação para estar bem informado sobre os temas sem profundidade de cada momento transtornam o equilíbrio emocional da criatura, arrojando-se aos abismos da perda da identidade, à desestruturação pessoal, à confusão de valores. Homens-aparência, tornam-se quase todos.Calmos ou não, fortes ou fracos, ricos ou pobres enxameiam num contexto confuso, sem liberdade, no entanto, em regime político e social de liberdade, atulhados de ferramentas de trabalho como de lazer, desmotivados e automatistas, sem rumo. Prosseguem, avançando – ou caminhando em círculo? – desnorteados na grande horizontal das conquistas de fora , temendo a verticalidade da interiorização libertadora.”

Homens-espelhos – “No caleidoscópio do comportamento humano há,  quase sempre, uma grande preocupação por mais parecer do que ser, dando origem aos homens-espelho aqueles que, não tendo identidade própria, refletem os modismos, as imposições, as opiniões alheias. Eles se tornam o que agrada às pessoas com quem convivem, o ambiente que no seu comportamento neurótico se instala. Adota-se uma formula religiosa sem que se viva de forma equânime dentro dos cânones da religião. È a experiência da religião sem religiosidade, da aparência social sem correspondente emocional que trabalha em favor da auto-realização ... Disso resulta uma vida esvaziada de esperança, sem convicção de profundidade, sem madureza espiritual”



Bibliografia:
O Homem Integral – Divaldo P. Franco pelo espírito Joanna de Ângelis.
Conflitos Existenciais - Divaldo P. Franco pelo espírito Joanna de Ângelis.
Reforma íntima sem martírio – Wanderley S. de Oliveira  - pelo espírito Ermance Dufaux.


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