ESCÂNDALOS
“É necessário que o escândalo venha, porque, estando em expiação na Terra, os homens se punem a si mesmos pelo contacto de seus vícios, cujas primeiras vítimas são eles próprios e cujos inconvenientes acabam por compreender.” – (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. VIII – Bem-aventurados os que têm puro o coração.)
Infelizmente, em sua atual conjuntura evolutiva, o homem não dispensa o escândalo para corrigir a si mesmo de seus muitos desatinos.
A necessidade do escândalo sobre a Terra denota o quanto a Humanidae ainda carece de progredir espiritualmente, para que, então, passe a reger a si própria apenas e tão-somente pelos ditames do Bem.
É triste, pois, admitirmos que o mal, que, por afrontá-las, escandaliza as Leis Divinas, tenha se transformado em elemento pedagógico indispensável à Humanidade em geral.
Crimes e injustiças, acontecendo aqui e ali, através de suas repercussões negativas, que ganham os meios de comunicação, vão, gradativamente, criando no homem resistência contra semelhantes tendências que ele possa revelar consigo.
O escândalo, portanto, cumpre com duplo objetivo: punir aqueles que já se fizeram ou que se fazem seus instrumentos e evitar que outros venham a se converter em seus agentes.
Observemos que, de fato, no Universo, nada existe sem proveito, e o mal que os homens praticam encerra, para eles mesmos, a sua própria punição, em dolorosos processos educativos que, não raro, exigem o concurso de muitas existências.
Quando Jesus nos recomenda: “Se vossa mão é causa de escândalo, cortai-a”, extrapolando a interpretação literal destas suas palavras, precisamos compreender que Ele está nos concitando a anular em nós mesmos toda causa que, sendo motivo de sofrimento para os outros, termine, em essência, sendo motivo de maior sofrimento para nós.
Todo mal, embora esteja destinado a servir ao Bem, nem por isto, momentaneamente, deixa de ser o mal.
Assim sendo, não podemos considerar a prática do mal como uma necessidade evolutiva, de vez que, se assim fosse, sentindo-se constrangido à sua prática, o espírito não poderia se responsabilizar por ele.
Se uma árvore frutífera não adoece, não há necessidade de que ela seja abatida a golpes de machado… Mas, evidentemente, se ela se enferma, com o intuito de tentar recuperá-la e a fim de evitar que contamine outras árvores do pomar, semelhante providência pode se tornar necessária.
Em qualquer tempo, mesmo sabendo quantas lágrimas isto possa nos custar agora, é preferível sermos as vítimas a sermos os algozes, porque se as vítimas choram hoje as consequências do mal que sofrem, os seus algozes haverão de chorá-las amanhã, e muito mais dolorosamente.
Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Vinde a Mim”)
DINÂMICA ; a viagem
A viagem Objetivo: definir prioridades pessoais que contribuam na nossa jornada evolutiva dentro de nossa família Material: 1. Cinco malas de papel para cada integrante; 2. Caneta ou lápis para cada integrante; 3. Objetos ou situações que simule uma viagem 4. Cd com musica Descrição: 1. o coordenador pede que cada pessoa descreva seus sonhos pessoais em cada mala. 2. Informar aos participantes que os sonhos serão a nossa bagagem e uma viagem muito especial a viagem de nossa vida. 3. Informa que nos estamos indo para outro país numa longa jornada. 4. Enquanto escreve, colocar um fundo musical. Quando todos tiverem escrito os sonhos nas bagagens, falar: 1. Agora com nossos sonhos em mão, vamos ...
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